sexta-feira, 30 de novembro de 2012

MS irá capacitar 2,5 mil profissionais da saúde

Parceria com OPAS e SBC prevê projeto que vai fomentar a educação permanente dos profissionais de saúde que atuam na Rede de Atenção às Urgências e Emergências de todo o país.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou, nesta sexta-feira (30), no Rio de Janeiro, o Projeto de Educação Permanente em Saúde para a Rede de Atenção às Urgências e Emergências. Uma das ações terá início em 2013 e será realizada em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). A meta é capacitar 2,5 mil profissionais de saúde das cinco regiões do país, com ênfase na área cardiovascular, até 2014. O anúncio do projeto será feito durante o III Congresso Brasil Prevent e I Latin América Prevent.

Médicos, enfermeiros fisioterapeutas e técnicos de enfermagem serão preparados e capacitados. São profissionais que atuam na Rede de Atenção às Urgências e Emergências, nas portas hospitalares prioritárias, do Sistema Único de Saúde (SUS) e em Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h). Nesta primeira fase do projeto, o foco do treinamento será na área de Cardiologia, com ênfase no as emergências cardiovasculares. Nas outras etapas do projeto, o Ministério da Saúde estenderá a capacitação às demais áreas prioritárias da Rede de Urgência, que são Neurologia e Paciente Crítico ou Grave (medicina intensiva).

Para o ministro da Saúde, espera-se como resultado do projeto padronizar o atendimento de emergência no Brasil. “Queremos melhorar o atendimento e consequentemente reduzir as taxas de morbidade e mortalidade de pacientes atendidos pelos profissionais que atuam nas portas de entrada hospitalares prioritárias e UPAs do país”, ressalta Alexandre Padilha. 

Inicialmente, as turmas acontecerão nas capitais Salvador (BA), São Paulo e Rio de Janeiro. Serão aplicados os Treinamentos de Emergências Cardiovasculares nas modalidades Avançado (TECA), para médicos e enfermeiros, e Básico (TECA B), para fisioterapeutas e técnicos em enfermagem. O curso, que foi desenvolvido por especialistas da SBC, será presencial e utilizará metodologia ativa de aprendizado por meio de simulação baseada em casos da realidade local dos alunos.

O TECA A terá 12 horas de duração e irá capacitar 1.742 profissionais entre médicos e enfermeiros de 274 portas hospitalares e UPAs, das cinco regiões do país. Serão 62 turmas. O TECA B irá contemplar 758 fisioterapeutas e técnicos de enfermagem de 274 urgências e emergências e UPAs. Este grupo será dividido em 27 turmas. Todos os profissionais passarão por uma avaliação pré-curso online, uma avaliação pós-curso presencial, e serão certificados pela SBC.

CENÁRIO – O Ministério da Saúde prevê investir R$ 234,4 milhões até 2014 em ações de prevenção e cuidado com a doença. Entre as ações está a incorporação de quatro novos medicamentos para diagnóstico, cuidado e prevenção de infarto. O Tecneplase e o Alteplase são usados para dissolução do coágulo que surge na artéria e provoca o infarto. Eles podem ser usados pelas equipes médicas do SAMU, nas UPAs 24h e nos hospitais do SUS.  Tem ainda o Clopidrogel, que previne a formação de coágulos e diminui o risco de novos infartos, e o Troponina, teste para diagnóstico rápido do infarto.

Em 2010 foram registrados 79.668 infartos, sendo os homens as principais vítimas (47.017). No mesmo ano ocorreram 246.038 internações por doenças cardiovasculares no SUS. Em 2011 esse número chegou a 259.888. Dentre as doenças cardiovasculares, as isquemias cardíacas são as principais causas que levam a óbito, e, entre as isquemias, o infarto do miocárdio causa o maior número de óbitos.

Por Regina Xeyla, da Agência Saúde – ASCOM/MS
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Antirretroviral Atazanavir terá fabricação nacional

Atualmente importado, o medicamento, que é usado por cerca de 20% dos soropositivos, terá rotulagem nacional em 2013 e será produzido pelo Brasil em 2015.
A partir de 2013, começará a ser distribuído na rede pública de saúde mais um medicamento com o rótulo nacional para o tratamento da aids: o Sulfato de Atazanavir. Nesta sexta-feira (30), véspera do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou, no Rio de Janeiro, da cerimônia de oficialização do processo de transferência de tecnologia para a produção do medicamento no país. O antirretroviral que já é distribuído aos pacientes do SUS, é utilizado por cerca de 45 mil pessoas – perto de 20% do total de pacientes, 217 mil.

A produção nacional do Atazanavir será possível graças a uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) firmada entre o Ministério da Saúde – por meio do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – e o laboratório internacional Bristol-Myers Squibb. Atualmente, o Atazanavir é importado. Com a PDP, a expectativa é de que o Ministério da Saúde economize cerca de R$ 81 milhões por ano, durante a parceria.

O ministro Padilha destacou que essa é a primeira PDP para a produção de um medicamento para o tratamento de HIV/Aids pela Farmanguinhos e que a iniciativa fortalece o Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids do Ministério da Saúde, garantindo acesso universal e gratuito aos antirretrovirais desde 1996. “Essa iniciativa reforça o compromisso do Ministério de fortalecer o Complexo Industrial da Saúde e possibilita a autonomia do país na produção de medicamentos. Com a parceria, o Brasil terá capacidade para se tornar autossuficiente na produção do Atazanavir e para fortalecer sua indústria farmoquímica”, afirmou.

Para o presidente da Bristol-Myers Squibb no Brasil, Gaetano Crupi, o acordo reforça o compromisso da empresa em contribuir para ampliar o acesso a tratamentos para doenças graves como a aids. “Para nós é uma honra estabelecermos essa parceria com o Brasil, que reforça seu comprometimento com a saúde de seus cidadãos através da política universal de acesso ao tratamento do HIV/Aids”.

“Há mais de 25 anos a Fiocruz contabiliza uma série de significativas contribuições para o programa brasileiro de aids. A produção do Atazanavir reforça este papel diferenciado da instituição e o compromisso social da Fundação”, afirma o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha.

O Sulfato de Atazanavir é um antirretroviral da classe dos inibidores de protease e constitui uma importante droga na composição de esquemas terapêuticos para o tratamento de pacientes com infecção por HIV/Aids. Atualmente, ele é indicado para início de terapia antirretroviral como um dos medicamentos preferenciais pelas diretrizes internacionais do Departamento de Saúde dos Estados Unidos (DHHS, na sigla em inglês), da Sociedade Internacional de Aids (IAS, na sigla em inglês) e da Sociedade Clínica Europeia de Aids (EACS, na sigla em inglês), e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

ACORDO – O acordo para a produção nacional do Atazanavir foi firmado em dezembro de 2011. A parceria inclui a transferência da tecnologia, a fabricação e a distribuição pelo período de cinco anos. Durante esse tempo, o laboratório internacional irá transferir a tecnologia do insumo ativo ao laboratório privado Nortec e do medicamento a Farmanguinhos, que passará a fabricá-lo. Como contrapartida, o governo garantirá exclusividade ao laboratório na compra do antirretroviral durante o processo da transferência.

Nesta primeira etapa, serão adquiridos maquinários e equipamentos e haverá a capacitação dos profissionais brasileiros por especialistas pelo laboratório internacional. A partir de 2013, o medicamento será distribuído com a embalagem de Farmanguinhos, mas a sua produção com a tecnologia nacional terá início em 2015. Entre 2012 e 2016, serão produzidas 99 milhões de cápsulas de Atazanavir na apresentação de 300 mg, sendo 19,9 milhões delas, a cada ano; e 28 milhões das cápsulas de 200 mg, sendo 5,6 milhões, também a cada ano.

COMBATE AO VÍRUS –O Brasil é referência mundial no enfrentamento ao HIV/Aids. Há 16 anos, o SUS garante acesso universal a todos os medicamentos necessários para o combate ao vírus HIV, além de exames e acompanhamento médico, que beneficiam 217 mil brasileiros. Além disso, o SUS oferece tratamento antirretroviral a 97% dos brasileiros diagnosticados com Aids.

O Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente 20 antirretrovirais, que representam investimentos de R$ 850 milhões por ano na aquisição dos medicamentos. Desses 20, oito são objeto de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo: Atazanavir, Tenofovir (desde 2009), Raltegravir (desde 2011), e Ritonavir Termoestável, Lopinavir + Ritonavir, Ritonavir Cápsula Gel. Mole, Tenofovir + Lamivudina (2 em 1), e Tenofovir + Lamivudina + Efavirenz (3 em 1), anunciados este ano.

Ministério da Saúde

Dica de saúde: Prevenção e tratamento de varizes

Varizes são veias dilatadas e tortuosas que se desenvolvem abaixo da pele. Dependendo da fase em que se encontram, podem ser de pequeno, médio ou de grande calibre. As veias mais acometidas são as dos membros inferiores: nos pés, pernas e coxas. Algumas pessoas apresentam minúsculas ramificações, de coloração avermelhada. Estes casos costumam não apresentar sintomas e provocam apenas desconforto estético em seus portadores. 

Como as varizes se formam:

O sangue é bombeado pelo coração para dentro das artérias que, por sua vez, levam este sangue para todas as partes de nosso corpo. Todas as células de nosso organismo são nutridas por este sangue. Já as veias têm como função drenar o sangue de volta para o coração. Este caminho que o sangue percorre desde a sua saída do coração pelas artérias até o seu retorno pelas veias para o coração recebe o nome de circulação. O sangue desce muito facilmente do coração até as pernas e os pés, através das artérias. Mas precisa desenvolver esforço muito grande para voltar dos pés e pernas até o coração. Esta tarefa de retorno venoso é executada pelas veias por meio de válvulas venosas que direcionam o sangue para cima. Na pessoa normal a válvula se abre para o sangue passar e se fecha para não permitir que o sangue retorne. Esta atividade se torna mais fácil quando estamos deitados ou com as pernas elevadas. Em algumas pessoas, com o passar do tempo, vários fatores podem determinar ou provocar um mau funcionamento destas válvulas. Com a idade, ou devido a fatores hereditários, as veias podem perder a sua elasticidade. Essas veias começam a apresentar dilatação e as válvulas não se fecham mais de forma eficiente. A partir daí o sangue passa a refluir e ficar parado dentro das veias. Isto provoca mais dilatação e mais refluxo. Esta dilatação anormal das veias leva à formação das varizes. 

Sintomas: 

Na grande maioria das vezes a queixa principal é a estética: na posição de pé as veias ficam dilatadas, tortuosas e muito visíveis. Além disso, outros sinais e sintomas podem estar presentes:


• presença de veias azuladas e muito visíveis abaixo da pele;
• agrupamentos de finos vasos avermelhados que alguns pacientes chamam de “pequenos rios e seus afluentes”;
• queimação nas pernas e planta dos pés;
• inchação, especialmente nos tornozelos ao final do dia;
• prurido ou coceira;
• cansaço ou sensação de fadiga nas pernas;
• sensação de peso nas pernas;
• “pernas inquietas”,
• câimbras.

Complicações: 

Quando não tratadas de forma correta as varizes podem progredir e desenvolver severas complicações. Entre estas podemos citar:

• Eczema – geralmente se inicia com coceira;
• Dermatite;
• Flebite e trombose (coágulo) – flebite significa inflamação da veia. Varicoflebite consiste na inflamação das varizes;
• Pigmentação e escurecimento da pele;
• Hemorragias – a pele e a parede das varizes muitas vezes ficam tão finas que facilmente se rompem. Quando isto acontece pode ocorrer uma importante perda de sangue;
•Úlceras – a complicação mais temida pela população é a formação de feridas nas pernas denominadas úlceras. No início cicatrizam com certa facilidade, mas, com o tempo e se tratadas de forma indevida, vão se tornando mais complexas.

Tratamento:

Existem diferentes tipos de tratamentos para as varizes. O mais importante são as medidas preventivas. Quando estas medidas de precaução não são suficientes, o seu médico poderá indicar um ou vários dos tratamentos abaixo:

• Escleroterapia química– É provavelmente a técnica usada há mais tempo. Muito utilizada para as microvarizes ou vasos e para as varizes de calibre muito pequeno. Consiste na injeção de substancias esclerosantes que expulsam o sangue para as veias normais e entopem as veias que estão sendo tratadas. Embora essas injeções precisem ser repetidas em algumas veias, a escleroterapia costuma ser muito eficaz e com excelentes resultados quando realizada por médicos experientes.
• Cirurgia – as cirurgias de varizes estão cada vez menos agressivas. A grande maioria das varizes pode ser realizada hoje através de mini-incisões e o tempo de internação hospitalar raramente precisa passar de 24 horas. As varizes retiradas numa cirurgia não provocam danos à circulação, uma vez que as outras veias normais e o sistema venoso profundo normal se encarregam de garantir o fluxo de retorno.
• Laser escleroterapia – a escleroterapia com laser está em evolução e ainda não substitui a escleroterapia química. Não pode ser aplicada em todos os tipos de pele e ainda não dá bom resultado nos vasos de calibre maior. Novas tecnologias com laser em desenvolvimento poderão ampliar a sua utilização. No Brasil alguns médicos fazem o tratamento misto: laser e injeções.
• Laser endovenoso – consiste na introdução de cateter com laser dentro das varizes com a intenção de destruí-las pelo calor. É uma técnica ainda em fase experimental.
• Radiofreqüência – é a mesma técnica anterior usando o calor produzido por cateteres dotados de dispositivo de RF (radio-freqüência).

Prevenção: 

O principal fator de risco para se ter varizes é a presença desta doença na família: a hereditariedade. Veja agora outros fatores que contribuem para favorecer o aparecimento das varizes ou agravar as varizes de quem já as tem:

• Idade – costumam aparecer a partir de 30 anos de idade e podem ir piorando com o passar os anos. É pouco freqüente antes dos 30 anos. Entretanto, as microvarizes ou “aranhas vasculares”, também chamadas de “vasos”, podem aparecer em pessoas bem mais jovens.
• Sexo – as mulheres são mais propensas do que os homens; fatores hormonais da gestação, menstruação e menopausa parecem ter relação com a maior facilidade de dilatação das veias;
• História Familiar – se há uma incidência de varizes na família, a sua chance de ter a doença será maior;
• Obesidade – o sobrepeso aumenta a pressão sobre as veias e dificulta o retorno venoso;
• Traumatismo nas pernas;
• Temperatura – exposição ao calor por tempo prolongado pode provocar dilatação das veias. Não é à toa que a incidência de varizes é um pouco menor nos países mais frios. Portanto, cuidado com a exposição excessiva ao calor do sol, das saunas, dos fornos, etc.;
• Tabagismo – pesquisas revelam que a parede das veias também sofre as agressões das substâncias contidas nos cigarros;
• Gravidez – durante a gravidez a quantidade de sangue circulante aumenta e, portanto, aumenta o trabalho das veias;
• Sedentarismo – o movimento das pernas é muito importante para “bombear” o sangue das veias. Portanto, ficar muito tempo sentado ou em pé parado é muito ruim para o trabalho das veias. Os exercícios e o combate ao sedentarismo são muito importantes para a circulação corporal;
• Pílulas anticoncepcionais e reposição hormonal – mais uma vez encontramos os fatores hormonais, em especial a progesterona, que provoca a dilatação das veias.

Ministério da Saúde

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Diretor da UIS Bruno Antunes participa do Forrozão da 87 na FM Boas Novas


Na tarde de ontem 28 de Novembro, o Diretor Geral da UIS (Unidade Integrada de Saúde) Doutor Eilson Gurgel do Amaral, o Senhor Bruno Antunes, participou da programação do Forrozão da 87 na FM Boas Novas. 

O objetivo da ida ao programa de rádio foi esclarecer a sociedade felipense acerca da real situação em que encontrou, e em que se encontra aquela unidade pública hospitalar do município de Felipe Guerra. 

Após fazer uma ampla exposição de informações acerca do funcionamento daquela unidade, Bruno Antunes respondeu a questionamentos feitos pelo Apresentador do programa o jovem Marcio Costa, e pelos ouvintes da emissora através de participações ao vivo via telefone. 

Bruno Antunes faz uma gestão transparente, interativa e sem descriminação a frente do hospital público da nossa cidade.
  
Erinaldo Silva – ASCOM Secretaria Municipal de Saúde